terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pastor Severino Silva

2 comentários:

  1. • >Jl-3.1

    • c) A destruição final de todos os inimigos de Deus (Jl 3.1-21)

    • Em que removerei o cativeiro de Judá (1). Não necessariamente uma referência ao retorno do exílio. Certas versões traduzem: "Quando eu restaurar as fortunas de Judá". Ver "Data" em Introdução. Vale de Jeosafá (2). A identificação desse local é incerta e realmente não é importante. Jeosafá significa "Jeová julga", o que indica o significado simbólico do termo. Ver versículo 12 e cfr. versículo 14, onde o mesmo local é chamado de "vale da decisão", isto é, decisão de Deus referente ao julgamento das nações. O quadro é de retribuição por causa da cruel opressão ao povo de Deus. Lançaram a sorte (3). Os cativos eram distribuídos entre os soldados desse modo e eram usados para satisfazer seus apetites físicos.

    • >Jl-3.4

    • Os versículos 4-8 dizem respeito especificamente aos fenícios e filisteus. O tema dos versículos é que essas nações receberão a justa retribuição por haverem vendido escravos judeus aos gregos (6), por haverem vendido seus filhos e filhas aos de Seba (8), um país que ficava justamente na direção oposta. Se aceitarmos a data mais antiga para Joel, essa é a primeira referência bíblica aos gregos. Visto que os fenícios eram um povo marítimo, sua inclusão aqui é perfeitamente natural.

    • >Jl-3.9

    o versículo 9 retoma o pensamento do versículo 2. As nações são quase zombeteiramente convocadas a se prepararem com as providências que puderem para defender-se contra o Senhor, o qual não só se assenta para julgá-los (12). Mas também executa o julgamento. Forjai espadas das vossas enxadas (10). O oposto exato de #Is 2.4, um fato que serve para salientar a diferença no destino que aguarda os pagãos e os piedosos. No versículo 13 é alterada a figura. A destruição dos iníquos é assemelhada ao amadurecimento e ao amassar as uvas no lagar. Cfr. o uso semelhante desse simbolismo em #Ap 14.15-20. Multidões no vale da decisão (14). Ver nota sobre o vers. 2. Cfr. 2.10n. com o vers. 15. Os céus e a terra tremerão (16). Cfr. #Ag 2.6 e #Hb 12.25-29. O objetivo desse julgamento é que todos os homens saberão que eu sou o Senhor vosso Deus (17; cfr. #Jl 2.17).

    • >Jl-3.18

    • Ligado a esse julgamento contra os pagãos temos a restauração de Israel, expressa no versículo 18 nos termos daqueles bênçãos naturais que, após os gafanhotos e a seca dos capítulos anteriores, poderiam mais prontamente dar a entender um quadro de felicidade e prosperidade. Em contraste com a futura desolação do Egito e de Edom, Judá será habitada para sempre (20).

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  2. Este capítulo trata, claramente, dos acontecimentos de um grande momento para os judeus e para o mundo. Os comentadores diferem quanto ao seu significado.

    • Por alguns ele é considerado como uma descrição imaginária e poética do triunfo literal do povo judaico sobre seus inimigos circunvizinhos e tradicionais. Aqueles que assim argumentam sugerem que o versículo 2 dificilmente poderia ser interpretado de outro modo. Porém, como já tem sido frisado acima, o "vale de Jeosafá" provavelmente tem um sentido simbólico e não literal. O teor da descrição sugere que Joel tinha em mente mais que uma vitória nacional localizada.

    • Outros consideram esta passagem como uma descrição literal de acontecimentos que terão lugar no tempo do "fim", quando os iníquos serão destruídos em batalha real, o que será seguido pela plena restauração do povo judaico. Que este capítulo pode ser interpretado desta maneira devemos reconhecer. Historicamente falando, o julgamento de Deus seguir-se-á ao dia da graça, que até poderíamos chamar de "dia do Espírito Santo" (cfr. #Jl 2.28-32). "O derramamento do Espírito é o precursor do julgamento. Não é essa uma espantosa transição? De modo algum. Logo que o povo de Deus tiver sido divinamente capacitado para realizar sua tarefa, logo que os servos de Deus estiverem completamente preparados para materializar Seu reino sobre a terra, então o fim de todas as coisas estará próximo. A plenitude do Espírito derramado sobre a Igreja significa o final de nossa história mundial... e aqueles que invocam o nome de Jeová e a quem Jeová chama para serem Seus, significa passar por tudo isso inatingido e salvo" (W. G. Elmslie, The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 177).

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